terça-feira, dezembro 14, 2010

Só quero poder sorrir e estar lá quando precisares.
Desculpa se não for forte o suficiente.
Mas sabes, eu tento, a sério, mas se não conseguir ser forte é porque sou fraca demais, não porque desisti.










Adriana - Sei lá 8D

domingo, dezembro 12, 2010

Lá vão eles os dois de mãos dadas... Eu observo de longe, triste por não poder fazer nada.
Ambos envolvidos como se fossem a felicidade um do outro e mais uma vez, eu observo de longe. Vão sorridentes e ausentes do mundo exterior concentrando-se apenas neles dois. Sorriem, riem, falam e acariciam-se e eu de longe observo, triste. Nada posso fazer.
Não me aproximo, quero apagar aquela imagem, mas não consigo virar costas. Fixo-me neles os dois e ignoro tudo o resto, parecendo querer aumentar a minha tristeza. Não fico indiferente e não consigo enfrentar e aceitar que o destino tenho feito tal coisa.
Viro costas e corro, corro sem parar enquanto choro! Corro para longe, sem parar e como por milagre com um fôlego incrível que ganhei por frustação e por desejo do meu próprio desaparecimento. Nestas situações sou muito fraca não conseguindo fazer frente a nada.. Entro em pânico, em desespero e colapso por não mais poder. Não me consigo fazer forte.
Continuo a correr e a chorar como se não houvesse amanhã.
Sinto-me sem saída, infeliz e sem lugar onde cair morta. Sinto-me como se estivesse a cair num poço sem fundo onde a minha morte será a imagem de felicidade interminável deles os dois enquanto caminham de mãos dadas ausentes do exterior e concentrados no seu amor que nada mais é do que algo fabricado.
Não consigo enfrentar ninguém nem aceito ajuda de ninguém porque me julgo sozinha no mundo e julgo ser a única que passa por algo deste género caracterizando esta situação como "a pior coisa do mundo" e julgando-me ser a pessoa mais infeliz e infortunada no mundo.
Sou fraca e não consigo deixar de pensar neles os dois de mãos dadas a rirem. E não consigo deixar de repetir o mesmo porque dá comigo em doida e fico extremamente triste...



Acordo... Que pesadelo este. Felizmente nada disto é real, mas ainda assim não deixo de pensar nisto e de me sentir triste. Estou feliz. Estou feliz porque nada disto é real!







Adriana - Sei lá 8D

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Secretamente apaixonado

Uma primeira indiferença.
No decorrer do tempo começa a haver um maior envolvimento e daí brota uma pequena felicidade que devagarinho se vai tornando numa enorme e quase viciante felicidade. Nasce uma grande ansiedade tornando-se amiga da obsessão.
Com isto torno-me dependente da outra presença. Se não está morro de tédio, dor, insegurança, ansiedade e sobretudo saudade porque quero a outra presença bem perto de mim. Perco a cabeça, imagino o que não é, fico com medo e como consequência entristeço a minha pobre alma que nada mais faz se não manter presença dentro de mim.
Peço ajuda a mim mesmo, aos outros e retiro todas as ajudas que pedi. Começo a colapsar! Sem sentido começo a vaguear porque vou perdendo a esperança.
Se a presença me toca ou vem ter comigo fico mais que feliz, parecendo e fingindo que é a minha razão de viver. O mundo volta a ter cor e fico feliz de novo, mas isto só até ao adeus. O adeus é dito e volto para o meu canto onde tudo parece estar a morrer, mas não páro de ansiar pelo próximo dia em que vou estar outra vez com ela.
E assim decorrem os meus dias, até àquele em que ouço "Sim" ou "Não"...







Adriana - Sei lá 8D

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Saudades de ser criança

Procuro respostas a perguntas que nem sei porque as faço.
Tento esperar por perguntas à qual tenho resposta.
Não pretendo fazer-me passar por alguém que sabe.
Pretendo apenas fazer-me passar por alguém que ainda não sabe.
Descobrindo coisas novas. Vivenciando experiências novas. Emoções únicas.
Pretendo descobrir cada coisa como se fosse a primeira vez.
Às vezes tenho saudades de ser criança.
Mas só às vezes.









Adriana - Sei lá 8D

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Às vezes quero fazer da minha vida um filme.

Passa-me pela cabeça e depois pela vontade. Passo para o papel, passo para um vídeo. Faço uma maquete do que gostaria.
Um completo filme. Algo que mais ninguém desejaria.
Impossível de se realizar, pois não passa de um filme criado por mim sem um fim.
Sim, é isso. Faço sempre um filme sem fim. Faço-o porque não me imagino sem fim.









Adriana - Sei lá 8D

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Tudo na vida se resume a uma coisa.
Ninguém quer ser rejeitado.










Adriana - Sei lá 8D