quarta-feira, março 24, 2010








Um desespero apertado no coração.
Sim , é verdade. Estou doente.






sábado, março 20, 2010

O mesmo de sempre

Não percebo. Qual é a necessidade ?
Por quanto tempo mais me continuarás a mentir ?
Passaram-se meses, ambos mudámos, crescemos e agora enfrentamos objectivos diferentes, mas ainda assim conténs dentro de ti aquele fraquinho pelas mentiras.
Fiz-te uma simples pergunta, a partir de um meio indirecto, mas a pergunta foi simples e tu não me soubeste responder direito sem te desviares para o lado da mentira.
"Foste?" - "Não", respondes tu e momentos mais tarde venho a saber por outras pessoas que não só tinhas ido como também por lá ficaste um bom bocado. Não vejo a necessidade da mentira. Tudo bem que tivesses ido, não me faria qualquer diferença mas poder-me-ias ter dito.
Agora rogo-te pragas por essa simples mentira, pensára que já tinhamos passado essa fase, mas enganei-me...


[Desabafo]

Adriana - Sei lá 8D

domingo, março 14, 2010

Angel


Há três anos foi o meu primeiro ano.

Com receio e fúria avancei para o desconhecido, fui corajosa, mas fui porque sim, porque me era imposto sê-lo.

Caras novas, maneiras de ser diferentes, sorrisos sinceros e o conforto encontrava-se no desconforto. Entrei porque tive que entrar e com pouca vontade lá fiquei, só conseguia pensar em voltar a casa.

Noites e dias passaram e eu só chorava, chorava porque não conseguia estar onde devia, sentia-me fraca, não fazia mais nada do que tentar estar no conforto, aquilo do qual ninguém tem receio de ficar mas receio de sair.

Uma mão amiga abriu-se em forma de ajuda ao meu desespero, eu agarrei-a e ela agarrou-me com uma força e uma segurança inexplicável, esboçou um sorriso doce e disse " Está tudo bem, eu estou aqui, não te preocupes", apesar de não conhecer aquela pessoa de lado algum, senti-me segura, senti-me bem pela primeira vez em 7 dias. A partir desse dia, todas a noites frias ela se aproximava de mim e aconchegava-me, ficavamos assim juntinhas até eu adormecer. Ela punha uma música que alguém especial do qual ela gostava muito lhe tinha enviado e ao som dessa música, unidas num só ser, nos deixávamos levar pela ilusão de um mundo seguro.

Um dia ela chorou, aquela pessoa forte que há dias me tinha dado segurança e conforto, chorára pela primeira vez.. Interroguei-me porque o fazia, se até lá tinha sido tão forte, depois pensei que talvez quando ninguém visse ela chorasse, mas que se fazia de forte perante os outros. Aproximei-me dela, dei-lhe a mão de um modo enamorado e disse "Está tudo bem, eu estou aqui, não te preocupes", e aconcheguei-a a mim, e assim ficámos durantes horas enquanto ela chorava e soluçava, agarradas uma à outra como um só. Aquela que outrora tinha sido a minha força era agora a sua fraqueza e eu apenas alguém no qual ela podia confiar. Não lhe perguntei nada, nem lhe disse nada mais, limitei-me apenas a segurá-la para ela saber que eu podia ser confiada.

Chegou o último dia do meu primeiro ano e era por isso a hora da despedida, aquela hora temida por mim, pois não a queria perder por nada.

Ela aproximou-se de mim, olhou-me nos olhos, passou a sua mão delicada pela minha face dizendo "Estarás sempre comigo", piscou o olho, só me dando tempo para sorrir e virou as costas sem voltar a olhar para trás, não lhe consegui dizer nada pois as palavras que lhe queria dizer encontravam-se encravadas, no entanto ela deixara cair uma última lágrima logo após ter virado as costas. Eu virei-me para ir buscar a minha mala e quando me voltára a virar ela já lá não estava; procurei-a com o olhar por ali adiante, mas nem sinais dela..

Passaram 3 anos e nunca mais tive notícias dela, ela nunca mais voltára lá e eu todos os anos lá vou com a esperança de a poder ver uma última vez.


[Lamb - Angel Gabriel]



Obrigada pela leitura atenciosa.


Adriana - Sei lá 8D

quinta-feira, março 04, 2010

Asas de um anjo

Pairava uma leve brisa sobre o oceano, ouvia-se o remexer das ondas e se se olhasse em redor ver-se-ia o azul do oceano e o azul do céu; ambos azuis mas diferentes, um azul leve e outro azul forte, faziam então por isso contraste, mas assim se via a beleza da natureza.
Sobre o oceano sentia-se que havia sonhos. Sonhos fortes, grandes e que divagam à procura de uma maneira de se tornarem realidade. Naquele oceano são depositadas esperanças, sonhos e paixões; paixões por algo dificil de agarrar "materialmente" mas sempre connosco no coraçao.
No meio de todos esses sonhos, há um que brilha intensamente, que se faz notar sem sequer olhar. Sonho esse delicado e por ele rezado todos os dias, sonho magoado que por mais que lhe custe continua a brilhar. É "o" sonho.
Olhando com o coraçao para esse sonho, vê-se uma espécie de asas, asas essas de anjo; um anjo lindo, puro, ingénuo e frágil. Se olharmos mais com o coraçao escutamos o seu pedido de ajuda e conseguimos ver o quao limpa é a sua alma e o seu desejo de ser libertado e ajudado a chegar ao ponto mais alto do céu onde pode ser livre e voar. Voar com as asas que lhe foram "postas" nas suas costas brancas, magras e esguias; ali balançam as suas asas de tanto se mexerem para ganharem um pouco de liberdade. Querem sentir o vento a bater-lhes, querem sentir a claridade do sol a aquecê-las, querem por isso ser livres !
O mais escuro dos pensamentos ou sentimentos acaba por destruir tais asas tao delicadas e débeis que esperam exaltadamente "pelo" dia.

Eu tenho um sonho, sonho esse que não se liberta. Magoado de lutar para se libertar, recolhe-se no desejo. Eu tenho um desejo, não o posso pedir a ninguém porque ninguém me pode ajudar.


Obrigada pela leitura atenciosa.

Adriana - Sei lá 8D

quarta-feira, março 03, 2010

Fora de contexto

Eu tenho uma irmã bastante activa nas conversas de casa :D
O problema é que nunca acerta no tema da conversa !

No outro dia estávamos a falar dos pêlos que os homens têm no corpo e o facto de haver alguns homens que têm mais pêlo que outros e assim (sim, conversas muito interessantes).
Eu: " Mas é normal, aliás a mim não me incomoda"
Mãe: "Um homem quer-se tal como é"
Irmã: "Não te preocupes pai, o meu stor de educação física tem mais barriga do que tu".
Onde está o contexto da frase dela ? Pois bem, não está porque o meu pai nem sequer falou..


Hoje estávamos a falar do modo como certas pessoas me fazem rir.
Eu: "Quando ele se ri, eu riu-me buéeee porque o acho bué engraçado a rir"
Mãe: "A sério?"
Irmã: "Um colega meu partiu o pé ou torceu ou sei lá o quê"
Mais uma vez onde está o contexto ? Não está porque ninguém falou em pés partidos e aquilo veio do nada..


Enfim, caso haja mais conversas interessantes da parte dela postarei sem hesitação, isto caso receba comentários a favor de tal publicação :D
Eu tenho uma irmã mesmo fixe 8D


Obrigada pela leitura atenciosa.


Adriana - Sei lá 8D